terça-feira, 20 de dezembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Como já é sabido, queremos deixar firmado que, no caso de solicitação de certificado do Curso e/ou Estágio de Acompanhante Terapêutico, com a chancela e assinatura dos coordenadores responsáveis do Projeto HUMANITAS e das Instituições parceiras ( Instituto Cisne, UNIFESP, CAPS Perdizes, CAPS Itapeva, CAPS Vila Mariana), o mesmo somente será emitido mediante apresentação e aprovação de um TCC* (Trabalho de Conclusão de Curso) e/ou TCE** (Trabalho de Conclusão de Estágio).
* O TCC deve ser desenvolvido a partir do tema: ''A atitude de manejo clínico do ponto de vista do 'reclhimento pessoal em favor do acolhimento do paciente'''
**O TCE, consiste em uma síntese dos relatórios apresentados bimestralmente ao longo do período de estágio.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Guardar - Antonio Cicero
"Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
em cofre não se guarda coisa alguma.
em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por ela,
isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso melhor se guarda um vôo de um pássaro
do que um pássaro sem vôos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
para guardá-lo:
para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
guarde o que quer que guarda um poema:
por isso o lance do poema:
por guardar-se o que se quer guardar”
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
CONGRESSO INTERNACIONAL DE A.T.
Mais detalhes no site: www.aatra.org.ar
quinta-feira, 7 de julho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Experiência Clínica//Livro em breve!
REFLEXÃO DE UMA EXPERIÊNCIA CLÍNICA NO CAMPO DO ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO
SUSTENTADO POR UMA VISÃO FILOSÓFICA
Por Júlio Cesar Ramos de Oliveira e Arthur Túfolo
(...)Acompanho Jorge há 16 anos. Fui solicitado a conhecê-lo a partir da interrupção da terapia, devido ao seu impedimento e restrição em se deslocar ao consultório. Esse quadro, sem sustentação e suporte clínico, acontecia havia quase um ano, sem aderência a nenhum tipo de tratamento. O paciente não saía de sua residência durante esse período. Segundo sua terapeuta, ele ouvia vozes e sentia-se constantemente perseguido. Quando o conheci, ele me pareceu muito tenso diante da minha presença. Constatei no decorrer dos encontros, e ainda hoje em dia percebo, que a minha simples presença é o suficiente para fazê-lo sentir-se ameaçado e por vezes invadido. Jorge habita um lugar existencial de constante iminência doe não- ser, uma profunda experiência de solidão e vazio, uma fundamental insegurança de ser quem ele é. (...)
A fenomenologia existencial não trabalha com procedimentos, uma vez que não visa resultados, tampouco estabelece metas a serem alcançadas. Diferente da metodologia científica que busca freneticamente soluções e respostas, procurando explicar tudo o que existe,; a fenomenologia não trabalha a partir de cálculos e comprovações, pois, para os fenomenólogos, para algo existir, não há necessidade de provas nem de justificativas (STEIN, 2001).
(...) Devo enfatizar que meu gesto, autorizou e permitiu a Jorge estar em sua plenitude e me receber da maneira que lhe era possível. A distância física fazia-se necessária. Eu não desistia e tampouco o abandonava. Esse pedido era digno dele e acolhido por mim. Mantinha uma fiel escuta de Jorge, eu o aceitava nas suas condições e possibilidades e ele podia ser quem ele era realmente. Admiti como hipótese que aquela era a maneira reativa de ele responder ao meu retorno após dois anos consecutivos de atendimento. (...)
Jorge não passou mais por internações restritivas, esse acontecimento do seu existir humano me diz que hoje ele é está sendo quem realmente ele é, de forma mais livre e próxima de si mesmo. Uma vida em que ele mostra, a cada momento, que ele pode ser, e aqui o "poder ser" faz um contraponto com o "ser poder" (HEIDEGGER, 1989). Estou convencido de que minha presença numa relação de correspondência propiciou um verdadeiro encontro com Jorge, e isso é a fonte dos desdobramentos das possibilidades dos modos do existir humano.
O artigo completo será publicado no segundo semestre, no livro Acompanhamento Terapêutico - Casos Clínicos e Teoria, organizado por Andrés Aguirre Antúnez, Editora Casa do Psicólogo.
Foto: teia de aranha sobre tronco, Liliane Oraggio
quarta-feira, 18 de maio de 2011
HIPERCUBO
domingo, 8 de maio de 2011
O que é tristeza para você?
Rita Pires from Cesar Nery on Vimeo.
(publicado por Liliane Oraggio)
O que é tristeza para você?
"Eu não penso. Imagino e faço"
Hélio Leites from Cesar Nery on Vimeo.
(postado por Liliane Oraggio)